Forte de S. Miguel Arcanjo



Autor: João L. Saavedra Machado
Título:  O Forte de S. Miguel Arcanjo. Monumento Histórico-Militar do séc. XVII
Edição: edições Colibri / Câmara Municipal da Nazaré, 2009

Publicação disponível para consulta na Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso, da autoria do primeiro diretor da instituição - Dr. Saavedra Machado - compilando informação vária sobre o Forte de São Miguel Arcanjo, que se ergue na extremidade do Promontório da Nazaré, com construção concluída em 1644, no reinado de D. João IV.


Inventário artístico da Arquidiocese de Évora




O Museu Dr. Joaquim Manso recebeu recentemente dois volumes sobre o Inventário Artístico da Arquidiocese de Évora, oferecidos pela editora, a Fundação Eugénio de Almeida.
São duas edições de relevância, pela qualidade do trabalho apresentado, amplamente ilustrado com fotografia das obras inventariadas.

A destacar sobretudo o volume sobre o concelho de Vendas Novas, com várias referências ao culto a Nossa Senhora da Nazaré, de que o Museu Dr. Joaquim Manso também possui relevante acervo iconográfico e documental.


Título: Arte Sacra no concelho de Vendas Novas. Inventário artístico da Arquidiocese de Évora
Edição: Fundação Eugénio de Almeida, 2014

Publicada em 2014 pela Fundação Eugénio de Almeida, a obra regista o inventário da arte sacra dos concelhos que integram a arquidiocese de Évora.
Este volume incide nomeadamente no concelho de Vendas Novas e as peças que o ilustram são provenientes da Igreja Paroquial de Santo António e da Igreja de Nossa Senhora da Nazaré.
Além de referências histórico-geográficas a povoados, lugares e templos (cita-se também a Igreja de Nossa Senhora da Nazaré em Landeira), descrevem-se várias peças da imaginária religiosa – Cristo Crucificado, Nossa Senhora da Nazaré, Santo Amaro, São Sebastião, Nossa Senhora das Dores, painel de azulejos, alfaias litúrgicas, paramentos e um fresco de Artur Bual.
Publicação bilingue.




 

Título: Arte Sacra no concelho de Coruche. Inventário artístico da Arquidiocese de Évora
Edição: Fundação Eugénio de Almeida, 2014

Este volume incide no património religioso de Coruche, referindo as Igrejas da Misericórdia, S. João Batista, S. Pedro, Santo António, Santa Luzia, S. Mateus, S. José da Lamarosa, Santa Ana, Santa Justa e São Torcato.
Escultura (Nossa Senhora do Pópulo, São José, Santa Justa, Calvário, S. Sebastião, S. Mateus), pintura, azulejaria, alfaias litúrgicas, paramentos, ex-votos e retábulos são descritos ao longo da publicação.
Publicação bilingue.

Saavedra Machado, "Páginas museológicas. III - O Museu do Dr. Joaquim Manso e o artesanato local - A última olaria da Nazaré"


No âmbito da exposição “A olaria do Casal do Mota. A última olaria da Nazaré”, divulgamos a seguinte edição de Saavedra Machado, primeiro diretor do Museu Dr. Joaquim Manso:

Autor: João L. Saavedra Machado
Título: “Páginas museológicas. III – O Museu do Dr. Joaquim Manso e o artesanato local – A última olaria da Nazaré”
Edição: Coimbra, 1982 [separata das actas do colóquio sobre artesanato - Coimbra, 8 a 11 de novembro de 1979].

Em 1979, a unidade do “Casal do Mota” já tinha parado a sua laboração e o edifício posto à venda.

O Museu Dr. Joaquim Manso, através do seu Diretor, intenta adquirir o imóvel para o Estado, com vista à sua integração no “Roteiro Museográfico da Nazaré”, como anexo desta instituição. No entanto, a “última olaria da Nazaré” (Saavedra Machado, 1972) acaba por ser demolida a 15 de março de 1980, conseguindo o Museu ainda recolher um conjunto significativo de peças (em chacota ou vidrada), instrumentos e equipamentos, dos quais alguns se encontram agora em exposição, até 27 de setembro, no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2015, este ano sob o tema “Património Industrial e Técnico”.

Esta publicação faz parte da Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso e encontra-se disponível para consulta.

 

Família Elias. Ceramistas e Miniaturistas






Título: Família Elias. Ceramistas e Miniaturistas
Edição: Caldas da Rainha, s.d .


Com texto de Fernando Correia e Herculano Elias, o catálogo regista dados biográficos da família Elias no campo da cerâmica artística, traçando a árvore genealógica dos “Elias ceramistas” das Caldas da Rainha, desde Francisco Elias dos Santos a Luís Filipe Elias.

A ilustração a preto e branco, mostra imagens de alguns trabalhos dos autores referenciados.

O percurso de Francisco Elias inicia-se na fábrica de Rafael Bordalo Pinheiro e, posteriormente, na do filho, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, onde colaborou na execução de peças de renome, entre elas, a Jarra Beethoven e a Jarra Brasil.

Depois de frequentar a Escola Industrial Rainha D. Leonor (atualmente, Escola Rafael Bordalo Pinheiro), a sua carreira artística envereda para a miniaturização das figuras, característica que se vai encontrar na produção de outros nomes do mesmo ramo familiar, como José Elias, Herculano Elias, Eduardo Mafra Elias e Luís Filipe Gonçalves Elias.

Em junho de 2015, o Museu Dr. Joaquim Manso acolheu uma exposição de miniaturas de Herculano Elias, apresentando pela primeira vez a sua produção exclusivamente dedicada à Nazaré, suas embarcações, gentes e tradições.
Na sequência dessa exposição, o filho do autor, Luís Filipe Elias, ofereceu este catálogo à Biblioteca do Museu, disponível para consulta.

Boletim Cultural de Póvoa de Varzim





Boletim Cultural de Póvoa de Varzim, vol. 47
Edição: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 2015

Oferta do município da Póvoa de Varzim, a publicação recentemente entrada na Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso inclui artigos de diversos autores, evocativos de factos e figuras daquela região, predominando os relacionados com o seu Foral Manuelino e respetivas comemorações dos 500 anos: “O que significa ter um foral? A construção de uma comunidade concelhia”, “O foral manuelino da Póvoa de Varzim ...”, “Como se fazia um foral: breves notas paleográficas a respeito do foral novo da Póvoa”, “Expressões de arte manuelina: o caso da Póvoa”.

A Nazaré também celebrou recentemente os 500 anos do seu Foral Manuelino da Pederneira, com edição de uma publicação pela Câmara Municipal da Nazaré, em outubro de 2014.

Destaque também para os artigos relacionados com a temática marítima, como “Evocação do patrão Lagoa num ex-voto privado” e “Dunas do litoral poveiro”. “Igreja da Misericórdia – Pedras antigas de um templo novo”, “Recordando Énio Ramalho...” ou “Luísa Dacosta – uma mulher de afectos” são ainda alguns dos temas que podemos ler, ficando a conhecer melhor uma parte do património da região poveira.

Disponível para consulta na Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso.

Cadernos de Estudos Leirienses - 4




Título: Cadernos de Estudos Leirienses - 4
Autores:
vários (editor: Carlos Fernandes; coordenador científico: Saul António Gomes)
Edição: Textiverso, Leiria, maio 2015


Acabou de sair mais um volume da revista “Cadernos de Estudos Leirienses”, já no 4º número; uma edição que pretende divulgar estudos e trabalhos de investigação sobre os vários concelhos do distrito de Leiria, com a colaboração de diversos autores.

Com apresentação em Alcobaça, o 4º número inclui 3 artigos sobre a Nazaré, nomeadamente “Os teatros da Nazaré”, por Alda Gonçalves; “Guilherme Filipe e Lino António, os pintores das paisagens e gentes da Nazaré", por Dóris Santos, e “In memoriam João Saavedra Machado”, por Matilde Tomás do Couto, este último uma homenagem a Dr. Saavedra Machado, organizador e primeiro diretor do Museu Dr. Joaquim manso, falecido em outubro de 2014.

Este volume, assim como o nº 3 (ver aqui), estão disponíveis para consulta na nossa Biblioteca / Centro de Documentação.


"Mar", de Miguel Torga



Miguel Torga
Mar. Poema dramático
Coimbra, s.d. [1970]

Da nossa Biblioteca, faz parte este livro de Miguel Torga sobre o grande tema do "MAR"!

Peça de teatro em 3 atos, cuja ação decorre numa taberna denominada “Flor dos Pescadores”.

Através de diálogos plenos de vivacidade, fica-se a conhecer, de uma forma mais próxima, o ambiente de uma comunidade marítima, desde o comportamento social de homens e mulheres, o tipo de conversas entre pescadores, com incidência no desenrolar do seu trabalho, nas façanhas e grandes capturas, lendas sobre o mar e sereias, a pesca do bacalhau, sonhos e aspirações, a posição do arrais e a intervenção feminina, o namoro, o “melhor partido” (“oiro de lei”), os “ditos”, os “ralhos”, e, por fim, o medo, a angústia, a espera, a morte e a saudade.

Publicações sobre Lousada

O Município de Lousada ofereceu à Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso 2 publicações recentemente editadas, no âmbito da arqueologia e da história daquela região, enriquecendo o acervo bibliográfico do Museu nestas áreas.



Titulo: Lousada. Marcas da História. Da terra e do seu foral manuelino
Autor:
Maria Alegria Marques
Edição: Município da Lousada, janeiro 2014

Obra alusiva à comemoração dos 500 anos da concessão de Foral a Lousada por D. Manuel, em 17 de janeiro de 1514.

A publicação faz um estudo do percurso da história deste concelho, referenciando as alterações administrativas e as fases de ocupação do território. Do mesmo modo, registam-se informações sobre a organização social e económica, a ação régia e outra documentação, tornando esta obra um elo de ligação entre o passado e o presente.

Registe-se que, em 2014, a Nazaré também comemorou os 500 Anos da atribuição do Foral Manuelino ao então concelho da Pederneira.
Das comemorações resultou igualmente uma publicação (ver aqui).



Titulo: Oppidum. Revista de Arqueologia, História e Património, nº 7
Edição:
Câmara Municipal de Lousada, 2014

Revista científica reunindo vários artigos, nomeadamente estudos arqueológicos, com referências a escavações e respectivos achados.
Registam-se também informações sobre tradições e cultura popular da região de Lousada.


Argos nº 2



Título: Argos. Revista do Museu Marítimo de Ílhavo, 2
Edição: Câmara Municipal de Ílhavo/Museu Marítimo de Ílhavo, outubro 2014
Produção e distribuição: Âncora Editora



Este 2º número da revista anual do Museu Marítimo de Ílhavo aborda o tema de "Museus Marítimos e Herança Cultural".

Como diz Álvaro Garrido, na abertura, “ser do mar e ir ao mar” são expressões que definem essa intimidade.

Vários artigos, da responsabilidade de autores nacionais e estrangeiros, realçam a importância que os museus marítimos assumem na divulgação da cultura do mar e o papel da museologia marítima para melhor conhecimento das gentes do mar e do património marítimo e fluvial, permitindo uma reflexão sobre metodologia e estratégias a seguir.

Os objetos, integrados no percurso dos museus marítimos, são reflexos culturais e identificativos de uma comunidade, verdadeiros testemunhos de uma herança cultural a honrar e preservar. Entre estes, o “barco” será o objecto mais marcante das comunidades marítimas, a merecer todo o cuidado e atenção na sua preservação como memória e respetiva transmissão cultural.

Outros artigos evidenciam a importância da investigação, documentação e arquivo para o estudo do Património Cultural Marítimo.

Refere-se também a Função Educativa / Serviço Educativo dos Museus marítimos como instrumento facilitador para chegar aos públicos. Contemplação, compreensão, descoberta e interação são diferentes formas de apreensão do conteúdo e fruição dos objetos em exposição.

Oferta do Museu Marítimo de Ílhavo, esta publicação veio enriquecer a Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso.
Recomenda-se a sua leitura atenta, pela qualidade e diversidade dos seus conteúdos, com uma reflexão atualizada sobre o panorama museológico marítimo, português e internacional.

Oferta de várias publicações com referências à Nazaré



Título: Cadernos de estudos Leirienses 3
Autores: vários; coord. científica Saul António Gomes
Edição: Leiria, Textiverso, dezembro 2014

Volume nº 3 da coleção “Cadernos”, com coordenação científica de Saul António Gomes e editor Carlos Fernandes, reunindo textos de vários autores e abordagens temáticas diferenciadas, relativas ao distrito de Leiria.

Inclui artigos de estudo sobre património, do imaterial ao natural e construído, focando aspectos etnográficos e arqueológicos, que retratam a realidade sócio-cultural da região, contribuindo para o melhor conhecimento da sua identidade e desenvolvimento, sendo também um meio de divulgação para recentes investigações que têm vindo a ser desenvolvidas.

Sobre a Nazaré, para além de um texto sobre o Museu Dr. Joaquim Manso (na secção Museus), destacam-se os artigos de Carlos Fidalgo, sobre a Igreja Matriz de Santa Maria das Areias e São Pedro da Pederneira; Alda Gonçalves, “Em demanda da Freguesia da Pederneira”; José Mota Tavares, sobre Mestre Cardina da Nazaré e a relojoaria de torre.

Incluem-se ainda transcrições das “Festas da Nazaré de 1875”, por Júlio César Machado e Pinheiro Chagas; o capítulo sobre a Nazaré da emblemática obra “Praias de Portugal”, de Ramalho Ortigão; e Memórias Paroquiais da região.

Oferta da Editora Textiverso. 




Título: Foral Manuelino da Pederneira
Edição:
Câmara Municipal da Nazaré, outubro 2014
Ponto alto das comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino da Pederneira 1514 – 2014, promovidas pelo Município da Nazaré, foi a publicação sobre este documento, contendo o seu fac-simile e a sua transcrição, bem como uma versão com grafia actualizada e notas explicativas, da responsabilidade do professor Gérard Léroux.

Permitindo um mais fácil acesso e uma maior aproximação ao público em geral, esta edição é uma mais valia para todos quantos se interessam pela História do concelho da Nazaré (antigo concelho da Pederneira) e as questões do municipalismo em Portugal.


O Foral Manuelino da Pederneira encontra-se em depósito no Museu Dr. Joaquim Manso, desde 1976, sendo propriedade do Município da Nazaré. Com a colaboração do Arquivo Distrital de Leiria, foi submetido a um processo de limpeza e digitalização em dezembro de 2013, que permitiu a reprodução fac-símile do documento.

Oferta da Câmara Municipal da Nazaré para a Biblioteca do Museu Dr. Joaquim Manso. 




Título: Hansi Stael. Cerâmica, modernidade e tradição
Autor:
Rita Gomes Ferrão
Edição: Lisboa, Galeria Objetismo, 2014

Catálogo ilustrado da exposição homóloga realizada naquela galeria lisboeta, contendo biografia da ceramista Hansi Stael (1913-1961), contextualizada na época e com referências a autores coevos, destacando-se a sua estadia em Portugal (1946–1961).

Começa por trabalhar na Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, desenvolvendo também intensa atividade nas Caldas da Rainha, nomeadamente na fábrica SECLA.

Chamamos particularmente a atenção para as referências à sua produção sobre a Nazaré, praia onde vinha com frequência. Aqui, Hansi Stael deixa-se seduzir pelos costumes característicos e pelas cenas ligadas à faina do mar, que vão decorar muitas das suas obras de cerâmica.

O seu percurso enquanto autora incluiu várias exposições individuais e coletivas, aqui referidas. Comparam-se os percursos de várias autoras como Eva Zeisel, Lili Markus, Margit Kovacs, Maria Ráhmer e outras, no período entre as Guerras, e as suas adaptações às culturas dos países que as acolheram, realçando-se as respetivas marcas na modernização da cerâmica e a visibilidade da mulher enquanto designer.

Oferta da Editora / Galeria.

Vivências Passadas Memórias Futuras



Título: Vivências Passadas Memórias Futuras – A cultura do linho, pão e vinho
Autor:
Edgar Bernardo e Elisabete Martins
Edição: Felgueiras, Câmara Municipal de Felgueiras, 2011

Esta publicação da Câmara Municipal de Felgueiras divulga um estudo etnográfico realizado no âmbito do projeto “Vivências Passadas – Memórias futuras: a cultura do linho, pão e vinho”, co-financiado pelo FEDER, na esfera do concurso Património Cultural da ON2, desenvolvido entre 2009 e 2010.

Descrevem-se os ciclos tradicionais de produção de linho, pão e vinho, desde a preparação dos terrenos, cultivo, colheita e engenhos de transformação utilizados, à distribuição geográfica, fiscalidade, modernização tecnológica, transformações sociais e decadência da produção.

Uma obra interessante para sedimentar conhecimentos da ruralidade de Portugal e contribuir para um diálogo inter-geracional!

Oferta da Câmara Municipal de Felgueiras.